domingo, 14 de novembro de 2010

Decoração de Natal



















Durante o Natal no México, as árvores de Natal são bastante populares. As decorações incluem ornamentos típicos do México, feita de "paja" ( palha ), uma estrela ou um anjo no topo da árvore, luzes de Natal, e as flâmulas de prata em volta da árvore para simular neve.
E ... quem não ouviu falar do belo "Luminarias"? São lanternas de Natal que simbolicamente serviam para iluminar o caminho dos pastores que visitaram o menino Jesus.

Alimentos e outras tradições para celebrar o Natal no México





















No México, o Natal exige três bebidas, eles são "Atole" chocolate quente, e "Ponche Navideño". O famoso "Atole" é uma bebida feita com massa de pão, milho, leite, água, açúcar, canela e baunilha, morango, ou sabor do chocolate.
O "chocolate caliente" vai perfeitamente com "buñuelos" ou fritos e com "rosca de reyes".

A ceia de Natal pode incluir "bacalao a la Vizcaína" ou bacalhau biscainho, caseiro "tamales", ou "revoltijo de romeritos" um verduras silvestres ao molho de mole. presunto e porco assado são outros itens de menu popular.

Quando é hora de brindar, os mexicanos bebem cidra espumante ou "El Ponche Navideño" um ponche de fruta quente que inclui "tejocotes", nozes, suco de laranja, goiaba, cana de açúcar, ameixa, canela, açúcar e aguardente.


"Altar de Reyes"













Um dos momentos mais emocionantes para as crianças durante o Natal no México, é abrir os presentes no dia da Epifania, 6 de janeiro ou "Día de Los Reyes".

A família se reúne neste dia também para partilhar o famoso "rosca de reyes", que é um pão redondo feito com frutas e uma pequena estatueta de Jesus dentro.

A pessoa que come a parte que tem a figura de Jesus tem de convidar a todos para "tamales" em 02 de fevereiro que é o "Día de la Candelaria" ou Candelária.

Navidad





















No México, a celebração do Natal começa nove dias antes de 25 de dezembro com " Las Posadas".
Durante este tempo o povo da cidade ir para uma casa diferente cada noite. Em cada casa a história de Maria e José, que procuram abrigo na pousada é encenada.


Piñatas são uma parte divertida da celebração do Natal. São figuras feitas de argila ou papel machê, decorado com papel.
As crianças usam uma vara para tentar quebrar o pinata. Quando uma criança quebra a piñata, todas as crianças são recompensados com uma "chuva" de doces e pequenos brinquedos.


Durante a época de Natal a flor poinsétia é muito popular. Também são populares as luminárias. de papel decorativo iluminado com velas pequenas.


Santos ou figuras de presépio são uma parte importante do Natal mexicano.
À meia-noite, na véspera de Natal, todas as pessoas da cidade fazem uma grande procissão até a igreja para celebrar a missa da meia-noite.


À meia-noite o nascimento de Cristo é anunciado com fogos de artifício, tocando sinos e apitando. Os devotos fiéis vão à igreja para participar da famosa "Misa de Gallo" ou "Missa do Galo".
Após a missa, as famílias voltam para casa para um jantar enorme de comida tradicional mexicana , os "tamales", o arroz, rellenos "atole" (uma tradicional bebida doce) e "menudo", que é dito ser mais sombrio do que o café forte.

Navidad en México


























En México, la celebración de la Navidad comienza nueve días antes del 25 de diciembre con las Posadas. Durante este tiempo la gente en la ciudad ir a una casa diferente cada noche. En cada casa la historia de María y José en busca de refugio en la posada está representada.



Las piñatas son una parte divertida de la celebración de la Navidad. Las piñatas son figuras hechas de arcilla o papel maché, decorado con papel. Los niños usan un palo para tratar de romper la piñata. Cuando un niño se rompe la piñata, todos los niños son recompensados con una "lluvia" de dulces y pequeños juguetes.







Durante la época de Navidad la flor flor de pascua es muy popular.
Hay una leyenda que la planta de flor de Nochebuena formó milagrosamente un día de Nochebuena de única chica de un pequeño regalo al niño Jesús en casa de la medianoche servicio de la iglesia ella, un montón de malas hierbas. Estos son pequeños, decorativamente corte bolsas de papel iluminado con velas pequeñas.











Santos o figuras de pesebre son una parte importante de un mexicano de Navidad.
Las cifras que se utilizan para recrear la escena de la natividad en el pueblo de la iglesia. A medianoche, la víspera de Navidad, toda la gente en la ciudad hacer una gran procesión a la iglesia para poner los regalos antes de que el pesebre y para celebrar la Misa del Gallo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Poema Azteca
















Até o jade se parte,
até o ouro se dobra,
até a plumagem de quetzal se despedaça...
Não se vive para sempre na terra!
Duramos apenas um instante!

versão de Herberto Hélder

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sombrero






















Sombrero significa chapéu em espanhol. Entretanto, o nome tornou-se consagrado, em todo o mundo, como o chapéu de abas enormes, típico do México.

Os sombreros têm normalmente um cone comprido e largas abas, usadas para a proteção contra o sol escaldante do México. Os camponeses geralmente confeccionam seus sombreros com palha, enquanto os mais abastados têm-nos feitos em feltro.

O termo deriva de sombra, que em espanhol tem o mesmo significado no português.

Poinsétia













A poinsétia, também designada pelos nomes de bico-de-papagaio, rabo-de-arara e papagaio (no Brasil), cardeal, flor-do-natal, ou estrela-do-natal é uma planta originária do México, onde é espontânea. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela (pulcherrima) das eufórbias”.

Vinda da América Central, mais especificamente da região de Taxco del Alarcon, a planta era denominada pelos astecas de “cuetlaxochitl”. A planta era utilizada por este povo para a produção de tintas usadas na cosmética e tingimento de tecidos, além de usarem a sua seiva na produção de medicamentos contra a febre.

La Llorona (A Chorona)



















Em meados do século XVI, os habitantes da Cidade do México se recolhiam em seus lares à hora do toque de recolher, marcada por é som dos sinos da Catedral. A gente da antiga Tenochtitlan fechava portas e janelas, e todas as noites acordavam pelo som do triste e horrível pranto de dor de uma mulher a quem afligia uma profunda pena ou tortura física.

Ao princípio, os vizinhos se conformavam com fazer o sinal da cruz, rezando pela alma em pena que vagava pelas ruas, mas este fenômeno se prolongou e se repetiu durante muito tempo. Os que quiseram procurar saber a causa deste evento manifestaram que normalmente à meia noite o luar permitia ver como as ruas se enchiam de uma capa esfumada e dela aparecia uma mulher com um vestido muito branco, com um véu que cobria seu rosto. O espectro percorria a cidade com passos lentos, em diferentes direções, passando sempre pela praça principal, onde se ajoelhava voltando o rosto para o oriente, para depois pôr-se de novo em pé para continuar sua misteriosa caminhada. Ao chegar às orlas do lago se desvanecia entre as sombras.

A tradição da Chorona talvez seja a mais famosa das lendas mexicanas e sua fama traspassou fronteiras. Assim, fala-se dela em regiões de Estados Unidos e Canadá, onde os descendentes de migrantes dizem tê-la visto aparecer cerca de rios e com as características antes mencionadas.

Hino asteca a nossa mãe da fertilidade


















O meu coração é uma flor com a corola aberta
no centro da noite.
No jardim original nasceu o Um-Flor,
deus do milho,
da vossa fértil mãe nasceu o deus do milho.
Lá onde se engendram os filhos dos homens,
na região das flores e dos peixes de esmeralda,
nasceu o Um-Flor,
e vai agora levantar-se a aurora,
o dia vai resplandecer.
A Árvore Florida está de pé no centro da terra,
está cercada de pássaros.
Levo comigo a flor púrpura como a nossa carne,
a flor branca e perfumada, a flor
de onde se erguem todas as flores da terra,
na sagrada cerca redonda como um anel de jade.
E trazem o deus-criança vestido de plumas amarelas
para as mansões da noite, as mansões profundas e negras.

poema asteca traduzido por Herberto Helder

Misión del Poeta






Sólo venimos a llenar un oficio en la tierra, oh amigos;
tenemos que abandonar los bellos cantos,
tenemos que abandonar también las flores.

Por eso estoy triste en tu canto,
oh tú por quien se vive.

Brotan las flores, medran, germinan, abren corolas:
de su interior brota el canto florido que tú, poeta,
haces llover y difundes sobre otros.

Poema azteca

El Ave y la Mariposa


























¿Qué es lo que dice el ave roja del dios?
Es cual un repicar de sonidos: anda chupando miel.
¡Que se deleite: ya se abre su corazón:
es una flor!
Ya viene, ya viene la mariposa:
viene, viene volando; viene abriendo sus alas:
Sobre las flores anda chupando miel.
¡Que se deleite: ya se abre su corazón:
es una flor!

poema azteca

Belleza del Canto











Llovieron esmeraldas;
ya nacieron las flores:
Es tu canto.
Cuando tú lo elevas en México,
el sol está alumbrando.

poema azteca

Atavíos de Xochipilli, príncipe de la flor

















Está teñido de rojo claro,
lleva su afeite facial figurando llanto,
su gorra con penacho de plumas de pájaro rojo.
Tiene su bezote de piedras preciosas,
su collar de piedras verdes.
Sus tiras de papel puestas sobre el pecho,
su ropaje de orilla roja con que ciñe sus caderas.
Sus campanillas, sus sandalias con flores.
Su escudo con la insignia solar en mosaico de turquesas,
de un lado lleva
un bastón con remate de corazón y penacho de quetzal.

Poema azteca

Ánimo

























¡No te amedrentes, corazón mío!
Allá en el campo de batalla
ansío morir a filo de obsidiana.

Oh, los que estáis en la lucha:
yo ansío morir a filo de obsidiana.
Sólo quieren nuestros corazones la muerte gloriosa.

Poema azteca

























A poesia asteca era cantada e dançada. Os temas eram os heróis , a história , a vida e a morte , carregados de sinificados religiosos. Compunham também hinos aos deuses , os cantos divinos e os cantos guerreiros.

Lenda de Natal


















Uma lenda mexicana tenta explicar a associação feita entre a poinsétia e o Natal. Uma menina, de nome Pepita, não sabia o que oferecer ao menino Jesus por ocasião da missa de Natal. Não podendo adquirir uma oferta digna da sua vontade, expõe o seu problema ao seu primo, Pedro, que a acompanhava a caminho da igreja. Este consola-a e diz-lhe que é o amor com que se dá uma oferta que valoriza a mesma, especialmente aos olhos de Deus. Pepita deixa-se convencer e vai recolhendo plantas vulgares das margens do caminho por onde passa. Quando chega à igreja, dá-se conta da pobreza da sua oferta e chora de tristeza. Tenta, no entanto, oferecer os pálidos ramos com todo o amor da sua alma. Então, frente a toda a congregação reunida no templo, as folhas dos ramos ficam tingidos de uma cor brilhante e vermelha. O povo reunido para a eucaristia fica espantado e declara o acontecimento como um milagre.

A Idade Dourada de Tula
















Com Quetzalcóatl teve inicio toda a linhagem das artes, tudo o que é técnica. Erguidas estavam as casas: uma era de esmeraldas, outra-era de ouro, outra de conchas vermelhas e outra de caracóis.
Havia uma casa de turquesa e outra de penas de quetzal. Ali tudo era riqueza: fino e rico o que se comia, toda classe de sustento. Dizem que as abóboras eram imensas, tal que sua circunferência era de quatro braçadas, algumas de forma esférica.
E as espigas de milho eram tão longas como um pilão de moer e era necessário abraçá-las com os dois braços. Também ali se produziam variadas formas de algodão: vermelho, amarelo, rosado, violeta, verde-claro, azul, verde-escuro, alaranjado, acinzentado, purpurino. Todo esse algodão nascia assim tingido. Ninguém os tingia.
Nunca os moradores de Tula sofreram necessidade: sempre foram felizes e prósperos. Nada fazia falta em suas casas. As espiguinhas do milho que ficavam atrofiadas e não cresciam, somente lhes serviam para aquecer os banhos.


(poema histórico asteca. Traduzido por Garibay apud Djalma Sayão Lobato in A civilização Asteca, Ed. Hemus)



Poema (Astecas)



Se me ponho a cantar,
como vermelha trepadeira se entrelaça o meu canto:
flor que cheira a milho torrado, onde se ergue a Árvore:
perfume de flor de cacau: dança junto ao tambor,
dança libertando o teu perfume.
Ergue-se além o sol:
num vaso de esmeralda coberto de quetzal,
cinge-o um colar de turquesas,
e as flores caem entre todas as cores.

Poema (Astecas)




















As flores nascem, amadurecem, completam-se,
Abrem as corolas.
- De dentro saem as flores do canto:
derrama-las sobre os homens, sobre eles as esparzes:
tu és um cantor!
- Fruí do canto, todos vós,
fruí, dançai, entre as flores respira o canto:
e eu, cantor, respiro no meu canto!

poema asteca

Poema asteca














O rio passa, passa
e nunca cessa.
O vento passa, passa
e nunca cessa.
A vida passa:
nunca regressa.



in Poemas Ameríndios (poemas traduzidos para português por Herberto Helder)

A flor e o canto



Brotam as flores, estão frescas, medram,
abrem sua corola.

Do teu interior saem as flores do canto:
tu, oh! poeta, as derramas sobre os demais.

Poema asteca

Beleza do canto




Choveram esmeraldas;
já nasceram as flores:
é teu canto.

Quando tu o elevas em México,
o sol ilumina.

Poema asteca

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O dia da padroeira do México

























O dia da padroeira do México, Nossa Senhora de Guadalupe, é a mais importante comemoração religiosa do país. É comemorado no dia 12 de dezembro com muitas festas.

Nas nove noites que precedem o Natal, do dia 16 ao dia 24 de dezembro, acontecem as posadas. Estas cerimônias representam a jornada de Maria e José de Nazaré a Belém a procura de abrigo. Atualmente, a festa da posada é uma ocasião religiosa e social, uma festiva representação da jornada a Belém. As pessoas saem em lenta procissão, carregando velas acesas e cantando, em direção a uma casa. Ao chegarem, dividem-se em dois grupos. Um grupo entra e o outro pede abrigo na casa. As portas se abrem, a parte religiosa da celebração acaba e começa a diversão...

Ao final de cada posada, chega a hora de quebrar a piñata. As piñatas são feitas de papier maché (pasta de papel) colado em uma bola de encher. São recheadas com doces, balas, frutas e brinquedos e normalmente têm a forma de estrelas ou animais. A piñata é então pendurada numa corda acima das cabeças das crianças que, com os olhos vendados, tentam quebrá-la com uma vara. Quando a piñata é quebrada, as crianças correm para pegar os brindes espalhados pelo chão. Piñatas também são usadas em festas de aniversários infantis.

"Jarabe Tapatio"






















"Jarabe Tapatio" ou "Dança Mexicana do Chapéu", é considerada a dança nacional do país. Quando a bailarina russa Anna Pavlova, visitou o México em 1930, ficou encantada com esta dança e com seus lindos trajes e decidiu incluí-la em seu repertório permanente; as autoridades mexicanas sentiram-se honradas com o fato e resolveram que ela seria a principal dança do país. A dança conta uma história de amor e do namoro de um homem e uma mulher em uma festa. O namoro é percebido em várias figuras da dança, em certo momento o homem joga seu chapéu no chão e dança ao seu redor e ao redor da moça, ela pega o chapéu mostrando que aceita o seu amor, põe em sua cabeça e os dois vão embora felizes.

"Los Sembradores"
















"Los Sembradores" é uma interpretação artística de um dos mais importantes elementos da vida: trabalhar com a terra, plantar e colher, a alegria de trabalhar em comunidade e a beleza da simplicidade.

"La Danza de los Viejitos"


























"La Danza de los Viejitos" é uma antiga tradição, anterior a chegada dos espanhóis, é usualmente interpretada por jovens, que imitam pessoas idosas em movimentos engraçados, com dificuldade de se movimentar e encurvados em uma bengala. Usam trajes de camponeses e máscaras de feições idosas, sorridentes e sem dentes.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010















Si vas a morir, muere llenito.

Proverbio mexicano.

























No me pongas palabras en la boca que no he pronunciado!

Proverbio mexicano