terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pancho Villa

Pancho Villa, pseudônimo de José Doroteo Arango, San Juan del Rio, México, 4 de junho de 1887 - Parral, México, 23 de julho de 1923, foi um dos mais conhecidos generais da Revolução Mexicana.
Aos 16 anos, teria morto um rico fazendeiro, e para fugir das perseguições da justiça, se alista no exército mexicano, como chefe de guarnição, em 1910, apoia Francisco Madero no combate a ditadura controlada por Porfirio Díaz. Um ano após, no mês de Maio, Pancho é exilado e Madero assume o governo. Em 1912, o general Victoriano Huerta, que deporia e substituiria Francisco Madero, condena Pancho Villa à morte por insubordinação. Ele consegue se refugiar para os Estados Unidos com a ajuda de Madero. Após a morte de Madero e a instauração de uma ditadura no México por Huerta, Pancho Villa retorna ao México para integrar as forças de Venustiano Carranza, opositor do ditador. Com seu pessoal espalhado por todo o México, Pancho Villa, Venustiano Carranza, Álvaro Obregón e Emiliano Zapata unem-se num exército que combatia a ditadura em uma guerra civil. Pancho recebe o comando da cavalaria com mais de 40 mil homens, que foi decisivo para derrubar o regime de Huerta. Carranza assume o poder, mas Pancho Villa retorna a luta armada, após ter se desentendido com o novo governante. Assim, Pancho controla o norte do país. O governo mexicano convoca uma força expedicionária norte-americana para capturar o revolucionário, mas Pancho escapa. Com a deposição de Venustiano Carranza, Pancho se torna fazendeiro no interior do país. Ele se casa várias vezes, tendo filhos com oito mulheres. Em 1923, ele é assassinado numa emboscada.

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